Ana Vaz nasceu em Recife, em 17.04.1952. Em 1975, iniciou curso de Licenciatura em Artes Plásticas na Universidade Federal de Pernambuco. Dois anos depois, passou a morar em Paris e, como bolsista do governo francês, estudou na École Nationale Supérièure des Beaux Arts e na Université de Paris VIII, onde concluiu a sua Licenciatura. Durante os seis anos de permanência na França, fez cinco exposições individuais, três em Paris e duas nos seus arredores, estas últimas a convite de Centros de Cultura locais. Coletivamente, mostrou os seus trabalhos na França, em Portugal, Mônaco, Suíça e Espanha. De volta ao Brasil em 1983, instalou atelier na cidade de Olinda, passando a ministrar cursos de pintura. No mesmo ano, fez exposição individual no MASP, a convite de Pietro Maria Bardi. e em 1985 recebeu o Prêmio Nominal José Gomes de Figueiredo, no XXXVIII Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, com a criação e coordenação do trabalho coletivo "O Jogo de Cubos". A partir de 1986, voltou a residir no Rio de Janeiro, ali trabalhando com a Galeria Bonino, e com a Galeria Traço, na cidade de São Paulo. Quando do seu retorno ao Recife, fundou, em 1991, o Espaço Cultural Arteforte, destinado ao ensino de técnicas de pintura e mostra de trabalhos de artistas emergentes. Em 1999, expôs na Galeria Futuro 25, em Recife e, em 2001, na Coletânea Galeria de Arte, no Rio de Janeiro, além de participar de coletivas diversas no Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2009, concluiu seu Doutorado em Letras na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), defendendo tese que tomou por base os postulados teóricos da Análise do Discurso de orientação francesa (ADF) e a Teoria Dialógica do filósofo russo Mikhail Bakhtin. Em 2010, recebeu o prêmio Tacaruna Mulher como destaque na área de Artes Plásticas em Pernambuco. Em abril de 2011, realizou exposiição individual no Museu do Estado de Pernambuco com trabalhos recentes, além de uma retrospectiva abrangendo a trajetória de Ana Vaz ao longo dos seus 30 anos de pintura. Entre 2010 e 2014 participou de exposições coletivas no estado de Pernambbuco.. No ano de 2014 realizou três exposições individuais intinerantes, a primeira delas no Palacete dos Leões, em Curitiba/PR, a segunda no Museu de Arte de Joinville/SC, a terceira na histórica cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais.
À frente do universo construído por Ana Elizabeth Vaz, a memória recupera para os olhos, sem esfolhar razões que justifiquem a recordação, o realismo l&iac...
Acompanhei o trabalho de Ana Vaz desde sua primeira exposição no Rio, em 1977. Mantive com ela uma correspondência – para mim muito valiosa e cuidadosamente arquivada &nda...
Não se aborda a penumbra por meios indiretos. A geometria deste espaço exige retas feitas de metal ou (no mínimo) madeira. E assim se aprende – muito rápido &ndash...
And the silken sad uncertain rustiling of each purple curtain.
Thrilled me – filled e with fantastic terrors never felt before
Poe, The Raven
Não me ocorreria d...
Descobri uma lei sublime, a lei da equivalência das janelas e estabeleci que
o modo de compensar uma janela fechada
é abrir outra, a fim de que a moral possa
...
Há só uma janela que esperamos ver aberta e todos, os que estão do lado de cá, aguardam este acontecimento.
Fazemos conjeturas sobre o que está do lado de...
Com a série “Noturnos”, conjunto de dezoito trabalhos (óleo sobre tela) realizados em 1988, Ana Vaz nos dá o privilégio de conhecer sua criação...
Antes de qualquer coisa, devo lembrar que Ana Vaz é uma pessoa culta que estudou na Escola Superior de Belas Artes de Paris, tem licenciatura em desenho e plástica pela Sorbonne e dou...
Recebo, com enorme prazer e imprescindível humildade, o convite de Ana Vaz para dizer da minha emoção ante o seu fabuloso universo de âEx-votos: leituras e releituras.
...Refletindo sobre a exposição “Ex-votos – uma releitura” de Ana Vaz no MAJ me questionei, pode uma mostra de arte se constituir em ex-voto?
Obra arcaica ou co...
O trabalho ora exposto tendo por tema “ex-votos” é fruto de uma pesquisa iconográfica que não se atém ao puramente “arqueológico”, no sent...